Tuesday, November 25, 2008

Falar
Gritar
Rir
Chorar
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you owe me nothing
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Falar a Gritar
Rir a Chorar
Falar a gritar, a rir e a chorar
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Sunday, November 16, 2008

Um brinde...

"Aos amigos da noite!
Aos que nos beijam dizendo o quão fantásticos e importantes somos nas suas vidas, mas que, quando o efeito do ecstasy passa, atacam-nos insultando e criticando cobardemente pelas costas!
Aos amigos sempre presentes quando temos droga para oferecer e copos para pagar, acabando por desaparecer quando estamos tristes, vulneráveis e a precisar de desabafar com alguém.
Aos seres flamejantes que conhecemos numa noite em que a cocaína e o álcool nos fazem sentir que eles são os melhores amigos do mundo, mas que na noite seguinte, sóbrios, nem sequer reconhecemos.
Ao sexo! Vazio, prático e desprovido de sentido!
Aos amantes de uma noite, de meras horas, aqueles cujos nomes não recordamos ao acordar...
Aos rostos jovens, alegres e vazios, e aos magníficos corpos sem essência nem alma!
Ás estrelas, afinal, são a única coisa em que podemos confiar numa madrugada escura!
Ás drogas e ao álcool, por nos fazerem viver num mundo mais belo!
Um brinde à noite, ao cintilar das luzes, ao fútil, à falsidade e à hipocrisia. "







O pior sentimento de todos, é o vazio...

Thursday, November 13, 2008

Alguns minutos passados em Barcelona... (2007)

[Saudades] Por estes dias revive-se as afinidades que confirmámos por lá e mantemos juntas actualmente... Sabe bem!

... e porque o desespero faz parte do momento, fica uma conversa muitissimo sã, passada na biblioteca Ispiana...


Satya work work work diz:
o orientador nao lhe diz nada e ela ta parada, coitada.
Carolina diz:
q cena! os orientadores são do pior.. têm a nossa vida, o nosso dinheiro e o nosso tempo nas mãos deles... e são capazes de fazer isto! realmente!
Carolina diz:
onde é q está a culpa!? cambada de psicoticos!!!
Satya work work work diz:
lol. Realmente!!!!
Satya work work work diz:
começo a perceber que nao ha um unico neuroticozito k entre aki inocentemente, que mais tarde nao saia daki com algum traço psicotico
Carolina diz:
só nós é q nos safamos...
Satya work work work diz:
ou em ultima instancia... louco mesmo!!
Satya work work work diz:
lolol
Satya work work work diz:
olha que ja tive mais certa disso
Carolina diz:
lolol
Satya work work work diz:
alias, o facto de estares mesmo ao meu lado e estarmos a falar na internet
Satya work work work diz:
ja é sinal de k kkcoisa nao ta bem!
Carolina diz:
claramente! lol

Conclusão: O ispa dá cabo de qualquer um!!

Saturday, November 1, 2008

Quando era mais nova, tinha o hábito de fazer pastas para guardar todas as recordações de cada viagem... Guarda, Santiago, Salamanca, Túnisia, etc. Sabia-me bem rever tudo o que passei em cada guardanapo, cartão de restaurante, panfleto, mapa, bilhete de museu ou espectáculo, fotografia e até sabonetes dos hotéis. Como era tonta com essas coisas. Hoje, enquanto arrumava o quarto, encontrei algumas dessas pastas, perdidas numa gaveta cheia de outras porcarias, como se tudo aquilo não valesse nada. Sorri e dei algumas gargalhadas. Não sei se fiquei contente, se somente triste, por ter perdido alguma dessa vontade de agarrar as coisas simples. Mas ao mesmo tempo reconheci que nada pode ficar igual, nem imutável, com a passagem do tempo. Seja como for, há momentos, que mesmo sabendo que não os vamos poder viver novamente da mesma forma, podemos recordar e guardar com carinho. Com isto, numa dessas gavetas intemporais, encontrei o resumo de um conto, escrito, algures por Santiago de Compostela. Procurei melhor na gaveta, e encontrei o conto inteiro. E porque este blog é também uma pequena caixa de recordações, que partilho convosco, meus amigos, resolvi escrever aqui então, o que dizia esse resumo!

Contraste, de nós (é como se chama o conto)

O mundo cerca-nos de emoções e situações novas, todos os dias, a todo o instante. Estas, por sua vez, diferem entre si, sobretudo na importância que lhes atribuímos e nas marcas que nos deixam, ao longo do tempo. Este conto retracta, por isso mesmo, o relevo dessas marcas, através da história de um encontro breve, entre duas pessoas, antagónicas entre si e na significância dada ao momento da sua união, bem como na forma como ela influenciará o resto das suas vidas. Contraste, de nós, é portanto uma narrativa sobre o amor e a solidão de um encontro, reflectido numa concomitância de sensações e limitações do seu posterior desencontro.
Trata-se de uma reflexão a duas vozes, sobre o vácuo das ausências e a forma de como essas lacunas podem ecoar de forma completamente diferente, entre duas pessoas, que sendo estranhas uma para a outra, se procuram, desesperadamente.
Melhor do que partir, é ter para onde ou a quem voltar...

Na foto, Ana Diegues e Custódio Nunes. Só porque achei que cabia no conto, assim como no blog.