Thursday, September 20, 2007

STOP



Eis que chega um tempo - o de parar.

Não se trata de um adeus, só um "até logo".





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Sim!
Está tudo ok...

Monday, September 17, 2007

Entorpecimento

Gosto de passear-me pelas linhas já escritas, lembrar-me do que elas guardavam por detrás das palavras, lembrar-me dos momentos e pensamentos que reflectiam, do que tinham de mim, do que ainda têm, do que mudou e do que não mudou nada...
Ao lê-las, ao conseguir entrar, sobretudo, naquilo que elas não dizem e no que se esconde nas entrelinhas, rasgo um bocadinho do véu e um ligeiro entorpecimento das ideias enclausura-se nos dedos, mudos por instantes, quando tudo o que se pode dizer já foi dito e nada do que se disse diz tudo.
Pensamentos remexem-se por dentro, fazem formigueiro e soltam-se pela boca e pelas linhas do telefone, sem fios.
Sobram sentimentos que enchem, amigos, alegrias e até algumas tristezas.
Sobra uma nostalgia que aquece.
Sobra o tempo que passou mas, particularmente, o que ainda está para vir.
Sobro eu.

“For this is the beginning of forever and ever”
Portishead

Wednesday, September 12, 2007

Bossa Nossa

Inicialmente, Bossa Nossa era apenas uma banda de uma amiga - de quem desconhecia o talento.
Hoje, Bossa Nossa é uma banda de uma amiga - de quem já conheço o talento - mas é também e sobretudo, um grupo de grande riqueza musical, cheia de harmonia e ritmo, de vida e de excelentes músicos.

Já são um mundo, pequeno, mas vosso, que me envolve e atravessa através da melódica bossa nova, de que tanto gosto, abraçada ao jazz, transformando, ao vosso jeito, as notas do saxofone, baixo, guitarra, bateria e claro, o sopro das cordas vocais, num espetáculo muito agradável e sempre bom de rever.
Pelo que me parece, têm tudo para crescer.
Gosto [muito] de vos ver, dançar e ouvir!



E quanto a ti Ana, em especial, tirando os teus fantásticos "obrigados" pelos concertos adentro (cof cof) arrepias, rasgas sorrisos na gente, perdes-te na musica e nós encontramos-te nela, como um só - cantas e encantas.
Por outras palavras, és o orgulho dos lagostinis, pardalita! :D

Bossa Nossa - Berimbau (Só uma parte)
(A qualidade não é a melhor, mas...)

Tuesday, September 11, 2007

O estranho, Checo.

Não percebi o que dizias, nem nada que me falaste junto à cara. Na tua boca não eram as palavras que interessavam, eram os beijos. A linguagem corporal, compunha-se sem dialéctica, somente electricidade e química estilhaçada no calor dos corpos, em movimento.
Nada trocámos – jogámos tudo, mais os abraços para trás das costas. Arranhei-te e apertaste-me na cintura e na zona da nuca. Perdemo-nos, passámos uma noite inteira assim, porque o que importava, também não eram as horas, nem sequer a luz que, de manhã, já espreitava da janela, lembrando o fim da conversa.
A última pergunta só sobrou à saída, depois de vestires a camisa, branca:
- Como te chamas?
Sorriste.
- Que interessa? Gravámos o cheiro um do outro e disso, não te esqueces…
Beijámo-nos.
Dissemos adeus e regressámos a nós.

Monday, September 10, 2007

. sem assunto .

2 minutos e uma musica - um texto.
Há coisas fofas.





Não há discrição para a vontade, que surge, de repente.
Não há bandeiras para comunicar a chegada, nem sequer a partida; não há sinais de fumo, gritos sonoros de boas-vindas, não há mãos a acenar no fim do caminho.
Não há adeus…não há olá! Nem sequer há um princípio, ou fim.
Não há nada a indicar o caminho, não há sinais de trânsito ou polícias sinaleiros; não há barreiras de metal à beira da estrada, piloto automático ou controlo de velocidade… não há caminhos seguros, estradas sem curvas, passeios nivelados.
Não há luz vermelha ou stop.
Não há controlo.
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Havemos nós.


Alguns [grandes] momentos Avante!...








Um grande concerto.
[Ligeiramente agressivo - Hey! cuidado com o pé na minha cabeça]


O fim. O cansaço!



Tantos encontros. [tantas saudades]
Alguns desencontros. [temporários]

Foi sem parar, mas foi brutal!!






Wednesday, September 5, 2007

. divagações nocturnas
___________________ - espasmos & ideias.. ! !
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"Para que resulte o possível deve ser tentado o impossível"
Herman Hesse

não será simples a sintonia, clara, que distingue uma coisa, da outra. tão pouco será fácil a compreensão da última, quando julgamos estar na presença da primeira. mas a ser verdade, em que medida podemos esticar a corda? não há limites para o impossível? não há barreiras quando dentro da barreira? não há mais fundo, quando no fundo?
a verdade tem muitas manhas e, por vezes, é com ela que nos enganamos.

Monday, September 3, 2007














31/08: 50 Anos

















02/09 : 84 Anos





A vida é um processo.
Longo.
O tempo é mais confortável assim, diluído.
O peso, é menos pesado, quando distribuido nos braços dos abraços.
Afinal, a vida é um processo - longo.