Tuesday, October 28, 2008




Quero prateleiras de Jazz na minha vida.
Quero esquiços de paisagem construída à mão, como antigamente. Apetece-me as cartas, as fotografias que guardam o mistério no rolo e numa sala escura. Quero entornar o café feito em casa, ao em vez de esvaziar os copos meio-cheios da noite. Apetece-me um casaco quente e algum vento que vem do rio, nos cantinhos que se vão fazendo só nossos. Dias com quadros, livros, musica e palavras embebidas ao som das vozes tranquilas, embalando conversas de horas. Braços que abraçam. Um filme. A casa só para mim. Um pouco de elitismo e amigos que são mesmo amigos. Partilhar passagens sublinhadas nos livros ou poemas gravados na memória. Sintonia. Momentos outonais numa caneca de chocolate quente ou capuccino caseiro. Um cigarro. Acordar e a sensação de paz. Como disse uma pessoa da minha vida, viver com “uma sensibilidade, uma melancolia e uma sentimentalidade” agradável. Quero dias assim. Em comunhão. E repito, quero prateleiras de jazz no meio de tudo isso, como se amanhã fosse para sempre só amanhã.
Até porque como dizia o Alexandre, deixando hipocrisias de lado ... que se foda!

Wednesday, October 22, 2008

Chegou, então, o Outono...

Monday, October 13, 2008

"Será que o ser humano só está completo com o Outro?
Estaremos então “condenados” à incessante busca da nossa metade?
O outro pode ser o companheiro, o namorado, mas também o amigo ou até o filho... embora a maioria de nós anseie por uma partilha a dois.
Talvez a existência humana, originária de uma díade, perpetue este mesmo modelo... Assim, existir, será sinónimo de sentir, de amar e ser amado, não apenas numa relação de casal, mas também noutras formas de amor. Algumas pessoas têm medo de amar, da entrega, da “pertença” a alguém, talvez receiem o sofrimento, a perda... já que, quando enveredamos pela temível aventura de amar e ser amado, temos que estar igualmente disponíveis para conviver com a nossa vulnerabilidade...
A par do Sentir, está a linguagem dos afectos - atitudes que pautam o nosso comportamento, que implicam a explicitação da nossa vivência interior, subjectiva e única.

Je t’aime je t´adore Te quiero tanto

Palavras presentes nas canções, nos poemas, mas muitas vezes, ausentes da nossa realidade. Porque não queremos, porque achamos que os outros, de forma quase mágica, vão deduzir o que nos vai na alma, pois se tudo fazemos para o ocultar... "

António Coimbra de Matos
in "Existo porque fui Amado"
Tudo pode ser visto de várias perspectivas.
Agrada-me a maneira de pensar deste senhor, assim como a sua forma de olhar para a vida.

Thursday, October 2, 2008

Aquilo que se passa é ...

Reclamações, só pessoalmente! Obrigada ;p