Tuesday, October 28, 2008




Quero prateleiras de Jazz na minha vida.
Quero esquiços de paisagem construída à mão, como antigamente. Apetece-me as cartas, as fotografias que guardam o mistério no rolo e numa sala escura. Quero entornar o café feito em casa, ao em vez de esvaziar os copos meio-cheios da noite. Apetece-me um casaco quente e algum vento que vem do rio, nos cantinhos que se vão fazendo só nossos. Dias com quadros, livros, musica e palavras embebidas ao som das vozes tranquilas, embalando conversas de horas. Braços que abraçam. Um filme. A casa só para mim. Um pouco de elitismo e amigos que são mesmo amigos. Partilhar passagens sublinhadas nos livros ou poemas gravados na memória. Sintonia. Momentos outonais numa caneca de chocolate quente ou capuccino caseiro. Um cigarro. Acordar e a sensação de paz. Como disse uma pessoa da minha vida, viver com “uma sensibilidade, uma melancolia e uma sentimentalidade” agradável. Quero dias assim. Em comunhão. E repito, quero prateleiras de jazz no meio de tudo isso, como se amanhã fosse para sempre só amanhã.
Até porque como dizia o Alexandre, deixando hipocrisias de lado ... que se foda!

4 comments:

Anonymous said...

lembras-te da primeira conversa que tivemos no messenger?
deu origem a um post.

s.

Satya said...

Claro que sim...
Bis, portanto :) Ainda bem que ha coisas que se sabem manter. *

Anonymous said...

E eu quero ter-te sempre por perto a escrever assim. o momento relaxante de que estava mesmo a precisar esta noite.

cláudia

Satya said...

I will be :)