Monday, August 9, 2010



Dos portões ressaltando as cores da liberdade em barris tingidos, até à troca de ideias vestidas palavras, derramou-se tempo, onde ele não existia. Como se por entre o que respiramos dentro e vivemos fora não houvessem barreiras, construímos uma utopia desconstruindo preconceitos. Se pudesse dizer-se, ali, de um momento a vida inteira, poderia então uma mão cheia conter o mundo todo. Porque se é no lugar onde a existência de ser quem somos nos transforma, no casulo de vegetação em de-redor, a metamorfose começou dando seus frutos. Debates, teatro, musica, jogos, festa, sorrisos, cinema, procura, partilha e uma gigantesca concomitância de sensações foi o que encontrei no Liberdade que, fazendo jus ao nome, descubro sempre que lá vou.

E no seguimento dessa libertação de ideias e ideais, a explosão dos sentidos alastrou-se no corpo através da música, do ambiente familiar com cheiro a mundo, dos reencontros e da prática dos momentos entre pessoas que se gostam e se descobrem.

Em suma, é inenarrável a forma de como uma semana se comprimiu numa intensidade tal, que valeu por um verão inteiro. E o melhor, o melhor é que as sensações, essas, continuam.

3 comments:

João Manso said...

Que grande descrição do Liberdade! Great video!

Anonymous said...

that's right babe. A vida é o que fazemos (...) dela e por isso tens uma semana que te valeu 2 meses ;)


ass: piu

Anonymous said...

Estou com o Manso!
Não te conhecia estes talentos, but then again, não te conhecia ;)