Há uma viragem em cada ponto, instante, segundo...
E em cada concomitante sobrevivência, uma apoteose, desnorteada no ar… Bloqueio. Atitude. Novamente um espaço que vai ficando, algures, entre os sentidos e um palpitar estranho, no tempo que preenche o lugar. Encolhem-se então os ombros e vestem-se os pés, pelas ruas e pelo soalho do quarto e da sala de estar, as vezes vontade, noutras, somente cansaço - mas um cansaço estreito que se encaixa, quase, em coisa nenhuma. Desliza por um motivo perdido nas horas que passam e num mundo inteiro a fazer. Há nele um fuso que enrosca no horário que temos dentro, suspenso ao que se vive fora. Pé ante pé vai-se fazendo então a estrada. Mão sobre mão vamo-nos fazendo também a nós. E depois, vem um amanhã e um até logo, porque é no A, entre o Amor e o Adeus que está a dor e o arrepio, assim como, provavelmente, a nossa maior contenda.
E em cada concomitante sobrevivência, uma apoteose, desnorteada no ar… Bloqueio. Atitude. Novamente um espaço que vai ficando, algures, entre os sentidos e um palpitar estranho, no tempo que preenche o lugar. Encolhem-se então os ombros e vestem-se os pés, pelas ruas e pelo soalho do quarto e da sala de estar, as vezes vontade, noutras, somente cansaço - mas um cansaço estreito que se encaixa, quase, em coisa nenhuma. Desliza por um motivo perdido nas horas que passam e num mundo inteiro a fazer. Há nele um fuso que enrosca no horário que temos dentro, suspenso ao que se vive fora. Pé ante pé vai-se fazendo então a estrada. Mão sobre mão vamo-nos fazendo também a nós. E depois, vem um amanhã e um até logo, porque é no A, entre o Amor e o Adeus que está a dor e o arrepio, assim como, provavelmente, a nossa maior contenda.
Numa noite de Outono