Thursday, March 22, 2007

[Sem Metáforas]

És Tu!
E tu sabes. Não sentes?
De tão óbvio que parece [e que é] quase que toca, quase que agarra, rasga.
Da próxima vez, desdobro-me e rompo o casulo, para que fale a boca e não as mãos.

Sim, Tu!
Tira os headphones dos ouvidos, põe os óculos. Escuta, lê e vê!
Qual é a dúvida?
Mesmo que a ti não afecte, a mim já faz cócegas.

.
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“Vem sentar-te comigo Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlacemos as mãos.) (…)”
Ricardo Reis

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